“ACREDITAMOS NA VITÓRIA” DIZ PAULO BATISTA, quando entrevistado pelo Sportugal, num trabalho de Vanda Ladeiras e que o hoqueiempatins.wordpress.com transcreve aqui, para os nossos visitantes.
A selecção nacional de hóquei em patins chega hoje (sexta-feira) à Suíça depois de um estágio no Luso. Os pupilos de Paulo Batista treinam-se hoje e amanhã em solo suíço antes do primeiro jogo do Mundial, domingo pelas 18:30 horas frente à França. Integrado no Grupo C, Portugal tem como adversários, além da selecção francesa, os Estados Unidos e Moçambique
O Sportugal falou com o seleccionador nacional antes da partida para tentar perceber como está a moral do grupo de trabalho e quais são os grande objectivos. “Os níveis de confiança estão a ser construídos. É claro que existe no grupo de trabalho alguma expectativa em relação à prova, porque treinar é diferente de jogar em competição. Há sempre alguma imprevisibilidade”, explicou Paulo Batista.
No 38.º Mundial de hóquei em patins, que se disputa de 16 a 23 de Junho em Montreux, Suíça, a selecção vai procurar um título que, nas edições realizadas fora Portugal, lhe escapa desde 1993 (Itália). Com 15 títulos Mundiais, a selecção lusa conquistou 10 desses campeonatos em solo português e apenas cinco fora. Paulo Batista conhece as dificuldades e procura fortalecer uma equipa que acredita estar à altura dos obstáculos que vão surgir: “Estamos a consolidar a equipa para que, em conjunto, consiga responder às dificuldades”.
A pressão de ser favorito
A selecção gaulesa é o primeiro adversário de Portugal neste Mundial. Uma selecção experiente e que conhece os jogadores da selecção portuguesa, que entra como favorita neste jogo e neste Grupo C. “Da parte da França esperamos a máxima oposição. É uma selecção que conhece bem os jogadores portugueses”, frisou o seleccionador, adiantando que entrar com o estatuto de favorito é um pressão acrescida com que o grupo de trabalho vai ter de lidar: “Quando há uma equipa favorita, como é o nosso caso, há sempre uma grande expectativa em relação à entrada no jogo e no próprio Mundial. Temos consciência de que vai ser uma partida difícil”.
“Não vamos ser campeões por acaso”
Dificuldades à parte, Paulo Batista esclarece, e aí fala pelos seus pupilos, que acredita numa vitória lusa neste Mundial. O 1.º lugar é o objectivo máximo. “Com certeza que acreditamos na vitória neste Mundial. Tendo em conta a grelha de jogos, chegar à final e vencer será totalmente mérito nosso. Sabemos que vamos ter dificuldades. Não vamos ser campeões por acaso”, explicou Paulo Batista, demonstrando que os níveis de confiança, os tais que ainda estão em fase de construção, já estão altos.
Esperançado numa boa entrada e num excelente Mundial, Paulo Batista deixou claro que confia nos jogadores que escolheu para tentar conquistar o 16.º título mundial: “Apostamos nas nossas capacidades técnicas para ultrapassar as especificidades dos adversários”.
Domingo, frente à selecção francesa, Portugal, líder na lista de vencedores em provas mundiais, vai procurar estar à altura do favoritismo. No final a grande meta é superar o terceiro lugar conquistado no último Mundial, em São José, EUA, porque afinal o ouro brilha mais que o bronze.
Vanda Ladeiras
HOQUEI EM PATINS 
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